O I Ching representa um dos mais preciosos legados da civilização chinesa, um livro de sabedoria com raízes milenares. Ele emergiu de uma observação minuciosa da natureza e desfrutou da atenção de imperadores chineses e sábios notáveis, como Confúcio..
 
Reconhecido como o “Livro das Mutações” e reverenciado como uma fonte de sabedoria há mais de 3.000 anos, o I Ching incorpora elementos de filosofia, poesia e conselhos transmitidos através das eras.
Tradições filosóficas de grande influência, como o Taoismo e o Confucionismo, têm suas raízes profundamente conectadas ao I Ching. Seus textos, escritos em uma linguagem simbólica, arquetípica e imagética, oferecem orientações que promovem o refinamento da natureza humana, potencializando o autoconhecimento.
 
Vendo o ser humano como uma parte inseparável da natureza, o I Ching baseia-se na observação do comportamento dos elementos naturais, como céu, terra, fogo, água, trovão, montanha, vento, madeira e lago, e no movimento gerado pela interação entre eles. Ele nos concede uma compreensão do fluxo no qual estamos inseridos a cada momento e em cada situação. Além de dissipar incertezas e ilusões, ele oferece uma visão completa de cada situação, incentivando a reflexão e a tomada de decisões.
 
Apenas uma coisa é constante: a mudança.
 
O I Ching, quando usado como um oráculo, nos permite perceber as tendências do movimento que experimentamos e para onde elas nos direcionam. Entretanto, ele nunca dita um único caminho a seguir. O livre-arbítrio nos concede a capacidade de moldar nosso próprio destino. No entanto, quando permanecemos alinhados com o fluxo da natureza, a clareza da situação nos capacita a tomar decisões sábias, fundamentadas em valores e virtudes. Nesse alinhamento, o caminho se torna harmonioso e sereno.

O que podemos perguntar ao I Ching? 

Não existem limitações ou restrições quando se trata de fazer perguntas ao I Ching. No entanto, é essencial que estejamos conscientes das nossas expectativas em relação às respostas, a fim de que elas verdadeiramente nos orientem.

 
O I Ching, em sua sabedoria milenar, reconhece que tudo na vida possui polaridades, assim como o Yin e o Yang, que se complementam para formar um todo em qualquer situação. As respostas às nossas perguntas apresentam arquétipos que delineiam caminhos tanto favoráveis quanto desfavoráveis. Contudo, o I Ching não nos indica qual desses devemos escolher; essa decisão é determinada pelo nosso livre arbítrio.
 
Por outro lado, as respostas do I Ching têm o poder de abrir nossos olhos. Elas nos permitem enxergar a realidade como ela é, não como a desejamos, evitando que nossos próprios desejos e necessidades influenciem nossa percepção.
 
Além disso, ao tomarmos conhecimento da realidade, torna-se mais simples escolher os caminhos a seguir. Ao compararmos o que esperávamos com o que a resposta do I Ching revela, somos capazes de identificar quais desejos estão distorcendo nossa visão do mundo.
 
Como oraculista, meu papel é auxiliar no entendimento dos símbolos e arquétipos apresentados pelo I Ching, ajudando a compreender quais caminhos são mais favoráveis em uma determinada situação, conforme expresso no texto do livro.
 
Pessoalmente, venho utilizando o I Ching para compreender minha realidade há quase 30 anos. Posso assegurar que, mesmo hoje, algumas das consultas me surpreendem, mas não há dúvida de que ele me proporcionou valiosos insights e orientações ao longo do tempo.

Curiosidades sobre as perguntas
As perguntas não são uma obrigação quando alguém consulta o I Ching. Geralmente, a conexão entre o consulente e o oráculo ocorre durante o ato de lançar as moedas e através de nosso inconsciente. No entanto, fazer perguntas pode ser benéfico para compreender as direções sugeridas.
 
Conforme mencionado anteriormente, não devemos esperar respostas simplistas que apontem para soluções mágicas, pois essas não têm conexão com a realidade da vida.
 
Uma curiosidade interessante é que o I Ching nem sempre responde diretamente à pergunta feita, porque a questão que formulamos pode não ser o problema mais significativo no momento do consulente. Quando percebemos que a resposta contém elementos que parecem distantes da questão original, mas surpreendentemente se encaixam em outras questões importantes que enfrentamos, compreendemos que esse é o aspecto ao qual devemos direcionar nossa atenção.
 
Algo importante a considerar nas consultas é entender a quem elas se destinam. Consultas pessoais, naturalmente, se referem a pessoa que busca orientação. No entanto, consultas genéricas, como as realizadas semanalmente neste site, geralmente se relacionam com a energia predominante na sociedade no momento. Elas não devem ser encaradas como conselhos pessoais, mas podem ter um significado especial para pessoas que estão sintonizadas com o espírito da época. 
 
Eu sou Omar Way, estudioso e apaixonado por assuntos esotéricos, filosofia e auto-conhecimento, há 30 anos estudo e consulto o I Ching, considero essa uma ferramenta sem igual de desenvolvimento pessoal.
 

I Ching por Omar Way

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