Entre os ensinamentos da natureza, podemos observar no Bambu a força que a limitação proporciona. O bambu é reto, não tem galhos, maleável e oco, ainda assim muito resistente. Muito dessas qualidades ele deve aos seus gomos, são esses limites em seu caule que proporcionam sua força.

Somente o ego se ressente das limitações, não alimente esse ressentimento.

• O bambu mostra em seu caule um ritmo concatenado, cada gomo fortalecendo seus gomos adjacentes, cada etapa é um suporte para as demais. Eles trabalham juntos.
• Seu desenvolvimento tem uma cadência, é regular por conseguir destinar sua energia consistentemente. Ele tem constância e perseverança.
• Seus gomos às vezes também limitam seu crescimento, para evitar que cresça rápido demais, atingindo alturas para as quais ainda não está forte o suficiente. Ele é precavido.
• O fato de ser oco o torna leve, pode chegar a alturas maiores, mas só é possível manter-se estável e oco tendo esses limites, os gomos. É humilde, não está cheio de si.

A limitação jamais deve ser exagerada, amarga, é preciso bom senso para se manter a medida certa. Se aplicada com excesso, promove a humilhação, mas quando aplicada na medida certa, promove o sucesso.

A limitação não é um castigo, é necessária para reforçar o valor de qualidades como compartilhar, trabalhar em equipe, ser perseverante, ter cautela e humildade. Através dessas posturas, você alcançará tudo que deseja.