O I Ching, em sua sabedoria milenar, reconhece que tudo na vida possui polaridades, assim como o Yin e o Yang, que se complementam para formar um todo em qualquer situação. As respostas às nossas perguntas apresentam arquétipos que delineiam caminhos tanto favoráveis quanto desfavoráveis. Contudo, o I Ching não nos indica qual desses devemos escolher; essa decisão é determinada pelo nosso livre arbítrio.
Por outro lado, as respostas do I Ching têm o poder de abrir nossos olhos. Elas nos permitem enxergar a realidade como ela é, não como a desejamos, evitando que nossos próprios desejos e necessidades influenciem nossa percepção.
Além disso, ao tomarmos conhecimento da realidade, torna-se mais simples escolher os caminhos a seguir. Ao compararmos o que esperávamos com o que a resposta do I Ching revela, somos capazes de identificar quais desejos estão distorcendo nossa visão do mundo.
Como oraculista, meu papel é auxiliar no entendimento dos símbolos e arquétipos apresentados pelo I Ching, ajudando a compreender quais caminhos são mais favoráveis em uma determinada situação, conforme expresso no texto do livro.
Pessoalmente, venho utilizando o I Ching para compreender minha realidade há quase 30 anos. Posso assegurar que, mesmo hoje, algumas das consultas me surpreendem, mas não há dúvida de que ele me proporcionou valiosos insights e orientações ao longo do tempo.